ROAS no Marketing Digital: veja como calcular

Entenda as diferenças de ROI e ROAS no marketing digital e veja como calcular o ROAS.

ROAS e ROI são métricas comuns no marketing digital que ajudam a avaliar o sucesso de uma campanha. Embora sejam similares, existem algumas diferenças importantes entre eles e é importante entender como usá-los corretamente para avaliar o sucesso de suas campanhas de marketing.

  1. O que é ROAS no Marketing Digital?
    1. Como ele difere do ROI?
  2. Como calcular ROAS?
  3. Como calcular ROI?
    1. Exemplo:

O que é ROAS no Marketing Digital?

ROAS significa “Retorno sobre o Investimento em Anúncios”. É uma métrica que mede o retorno financeiro de uma campanha publicitária em relação ao dinheiro investido. Em outras palavras, o ROAS é a razão entre o valor das vendas geradas por uma campanha publicitária e o valor gasto nessa campanha.

Como ele difere do ROI?

O ROI (Retorno sobre Investimento) é uma métrica mais ampla que mede o retorno financeiro de um investimento em geral. O ROI pode ser usado para avaliar qualquer tipo de investimento, incluindo campanhas publicitárias, mas também inclui outros fatores, como investimentos em capital de giro e outros ativos.

O ROAS, por outro lado, é específico para campanhas publicitárias e mede apenas o retorno financeiro desses investimentos em relação aos gastos publicitários.

Imagem de rawpixel.com no Freepik

Como calcular ROAS?

A fórmula para calcular o ROAS é simples:

ROAS = (Receita gerada por uma campanha) / (Gastos com a campanha)

Ou seja, se você gastou $100 em uma campanha e gerou $200 em vendas, seu ROAS seria 2 (200/100). Isso significa que você obteve $2 em vendas para cada $1 investido em publicidade.

Como calcular ROI?

A fórmula para calcular o ROI é:

ROI = (Receita total – Custos totais) / Custos totais

Assim, se você investiu $100 em uma campanha e gerou $200 em vendas, mas teve $50 em despesas, seu ROI seria 1,5 (150/100).

Exemplo:

Digamos que você invista $10.000 em uma campanha publicitária e gere $30.000 em vendas. Seu ROAS seria 3 (30.000/10.000), o que significa que você obteve $3 em vendas para cada $1 investido em publicidade.

Se você tiver $5.000 em despesas relacionadas a essa campanha, seu ROI seria 4 (25.000/10.000), o que significa que você obteve $4 em retorno para cada $1 investido.

Em resumo, o ROAS e o ROI são métricas importantes no marketing digital que ajudam a avaliar o sucesso financeiro de uma campanha publicitária ou investimento. Enquanto o ROAS mede o retorno específico em relação aos gastos publicitários, o ROI é uma métrica mais ampla que inclui outros fatores além das despesas publicitárias.

Calcular o ROAS e o ROI é uma parte importante da gestão de sua campanha de marketing e permite que você tome decisões informadas sobre onde alocar seus recursos. Ao entender o retorno financeiro de suas campanhas, você pode identificar as estratégias que funcionam melhor e fazer ajustes onde for necessário.

Lembre-se de que essas métricas não são a única maneira de avaliar o sucesso de uma campanha de marketing. É importante avaliar outros fatores, como engajamento e reconhecimento da marca, ao avaliar o sucesso geral de sua estratégia de marketing digital.

O IGTV deve fazer parte da sua estratégia de mídias sociais?

Entenda o que é o IGTV e descubra se ele deve fazer parte da sua estratégia de mídias sociais.

Em junho o Instagram lançou sua nova plataforma de vídeo, o IGTV e, desde então, os usuários têm muitas dúvidas: o que é? para que serve? vale a pena produzir conteúdo para ele?

Nos próximos parágrafos tentarei responder essas perguntas e ajudar você a decidir se o IGTV deve fazer parte da sua estratégia de mídias sociais.

O que é o IGTV?

Nas palavras do próprio Instagram, o IGTV é uma plataforma de vídeo vertical e long-form (com mais de 1 minuto de duração). A ideia da plataforma é que o usuário possa assistir vídeos em tela cheia sem mudar a posição do celular e que os criadores tenham a opção de publicar vídeos com mais de 1 minuto (limite atual do feed do Instagram).

Quando você abre o aplicativo, automaticamente vai ver vídeos de pessoas que você já segue no Instagram e de outros criadores, com base nos seus interesses, e na parte de baixo da tela poderá navegar entre as categorias: Para você; Seguindo; Populares e Continuar Assistindo. Basicamente, o objetivo é assumir um espaço do YouTube e da televisão.

E as pessoas estão usando?

Na semana de lançamento o barulho foi grande em torno do IGTV. As pessoas queriam baixar, testar e descobrir o que ele poderia fazer. Mas parece que logo elas sentiram que o aplicativo não substituiria outras experiências atuais, e o interesse foi se perdendo.

Gráfico das tendências de pesquisa pelo termo "IGTV" no Google, da partir de 01 de junho de 2018.

Nas tendências de pesquisa do Google vemos que, no Brasil, houve um pico de procura pelo termo IGTV no lançamento e, nas semanas seguintes a pesquisa teve uma diminuição gradativa.

Gráfico demonstrando o número de instalações semanais do aplicativo IGTV da partir de junho de 2018.

O número de instalações do aplicativo seguiu uma tendência parecida: teve um pico na primeira semana seguido por uma queda de 66% na semana seguinte e 38% na terceira semana. Desde então, cai um pouquinho a cada período.

Como criar conteúdo para o IGTV?

A resposta simples é: com vídeo vertical com mais de 1 minuto de duração. Mas sempre há um algo a mais escondido, não é?

O grande desafio dos produtores de conteúdo para o IGTV é criar vídeos para uma nova mentalidade. Nos últimos tempos estamos acompanhando um crescimento das Stories do Instagram, com seus 15 segundos e uma criação que envolve vários vídeos de uma ou duas frases apenas.

Com o IGTV é preciso reconquistar o usuário e criar conteúdo criativo o suficiente para fazer com que ele queira assistir um vídeo longo (até porque, quem quer vídeo longo acaba indo para o YouTube).

E dá resultado?

O TechCrunch recentemente apresentou alguns dados de criadores de conteúdo que demonstram que, em alguns casos, o alcance dos vídeos do IGTV é mais alto que o de vídeos publicados no feed do Instagram, mas em outros o alcance é tão pequeno que não valeria o tempo de criar conteúdo exclusivo para a plataforma.

Alguns criadores, inclusive, se posicionaram dizendo que preferem criar para YouTube e caso encerrado. Esta última parte tem a ver com o fato de que o IGTV até agora não apresentou nenhum caminho de monetização do conteúdo e, como todo mundo precisa pagar as contas no fim do mês, este é um fator bastante relevante na escolha da plataforma de publicação.

Minha empresa / meu cliente precisa estar no IGTV?

Sim e não. Esta decisão precisa ser tomada com base nas informações que temos no momento, para que nada seja surpresa no futuro. Vamos rever o que sabemos até agora:

O IGTV é uma plataforma de vídeo vertical com mais de 1 minuto de duração. O conteúdo para ele precisa ser produzido de forma a garantir o interesse do usuário por um tempo maior que o das Stories do Instagram.

O número de usuários da plataforma não parece estar crescendo, mas considerando o lançamento recente e o formato inovador, pode ser que leve um tempo para o público abraçar esta ideia.

Alguns criadores de conteúdo têm experiências positivas com ele, outros nem tanto. É importante conhecer muito bem o seu público, para saber se ele quer consumir seu conteúdo neste formato. Geralmente públicos mais jovens, nativos digitais, têm uma maior chance de abraçar a mudança.

Não vá embora, tem um detalhe novo nessa história!

Se você chegou até aqui, ganhou a cereja do bolo que foi divulgada em 24/09/18: os fundadores do Instagram decidiram sair do Facebook. E como é que essa saída deles afeta o IGTV?

O IGTV é a menina dos olhos de um deles, Kevin Systrom e, na fase de desenvolvimento deste projeto, ele quase foi encerrado porque compete muito de perto com o Facebook Watch, a plataforma de vídeos que o Facebook lançou para tentar tomar o lugar o YouTube.

Então, é possível que muita coisa mude no Instagram nos próximos meses, inclusive pode ser que o IGTV seja descontinuado ou sofra mudanças radicais. Isso faz com que mais um item deva ser acrescentado à lista ali de cima:

– Ser um early adopter pode ser muito positivo se a plataforma crescer, mas traz consigo a realidade de que todo o esforço pode ter sido em vão.


Gostou deste post?

Escreva um comentário.

Compartilhe com alguém que pode se interessar por ele.

Leia mais do nosso blog.

Conheça nossos cursos.

Como atrair e encantar seguidores com storytelling

Você sabe usar o storytelling na comunicação da sua empresa ou para seus clientes?

O termo Storytelling, que em português significa contar histórias, está cada vez mais popular entre as organizações brasileiras. Nos últimos anos, profissionais de comunicação e do marketing têm utilizado o storytelling com objetivos comerciais ou institucionais. De um modo geral, seu uso tornou-se instrumento de relacionamento entre marcas e pessoas que, quando aplicado de maneira correta, tem resultado satisfatório, gerando melhor engajamento com as pessoas.

Mas a questão é: Você sabe usar o storytelling na comunicação da sua empresa ou para seus clientes?

Se houvesse uma regra básica para que este processo seja assertivo, ela seria o uso da verdade. É muito importante fundamentar a história que irá contar em fatos reais. Não invente nada!

Guarde a sua criatividade para estruturar a narrativa e torná-la atrativa.

Outra etapa necessária é escolher a mídia mais adequada para se conectar ao seu público. O storytelling pode ser adaptado a diversos canais, maneiras e plataformas. Porém, é preciso ter cuidado na hora da escolha. Considere o perfil dos seus clientes ao fazer essa definição. E na hora de produzir o conteúdo, fique atento às características narrativas da mídia e do tipo de linguagem, já estabelecido anteriormente, com o nicho em questão.

O próximo passo do storytelling é organizar as informações que vão traçar a trajetória da marca, em uma estrutura de história. Trabalhe os elementos e mensagens de acordo com um, ou mais, tipo textual – como descrição, narração e dissertação. Os gêneros romance, conto, fábula, notícia, resenha, crônica também são bem-vindos na produção e devem ser escolhidos conforme o planejamento textual.

Na prática, considere a “jornada do herói”, conceito de Joseph Campbell, que trabalha a noção de que todas as histórias estão ligadas por um fio condutor comum ou uma história oculta. Um passo-a-passo, cujas etapas dividem-se na apresentação do herói no seu cotidiano, no enfrentamento de um conflito e auxílio de um mentor e na resolução da trama, com retorno vitorioso do benfeitor. Esta fórmula tem servido de base e orientação aos que estudam e se dedicam às diversas formas do storytelling.

Foto de uma sala de aula, com um quadro negro que cobre a parede inteira. Em frente ao quadro há uma cadeira vazia. Sobre a imagem há um checklist de storytelling. Regra básica: Sua história é verdadeira? 1 - Escolha o canal. 2 - Selecione o tipo textual. 3 - Organize uma trajetória da marca. 4 - Crie sua história.

Vale lembrar que o melhor do storytelling está em comover pessoas, criar conexão emocional, e exaltar sentimentos, ou seja, atribuir significados emocionais enquanto conta a sua trajetória ou a do seu cliente. Esse contexto afetivo auxilia a marca a provocar a curiosidade, atraindo mais fãs ou aumentando o engajamento do seu público.

No entanto, para que a narrativa fique na memória da sua audiência é preciso descobrir e escrever a biografia única, real e exclusiva que transformará o seu negócio em uma marca lembrada por todos.


Quer saber mais sobre escrita para mídias sociais? Conheça o nosso curso de copywriting! 

O que é o algoritmo do Instagram e como ele funciona?

**Atualizado em 23/01/2019

Você pode ter recebido um pedido de um cliente para publicar aquele post de Instagram que diz que o alcance está limitado a 7% e que se as pessoas comentarem “Sim” o índice de alcance da conta vai aumentar. Esse tipo de ação volta e meia dá as caras no mundo das mídias sociais. Inclusive, há 2 anos escrevi sobre este exato mesmo assunto e você pode ler aqui.

Mas, como o algoritmo andou mudando, decidi escrever um post novinho para contar como ele está funcionando, verificar essa questão dos 7% e indicar o que você pode fazer para melhorar seus resultados no Instagram.

Mão segurando celular para tirar uma foto.

O que é o algoritmo do Instagram?

O algoritmo é como se fosse uma fórmula que considera diversos fatores e, como resultado, responde a seguinte pergunta: Para quem este post será exibido?

Ele é uma parte importante de todas as plataformas de redes sociais, e a principal razão de existir é que não tem como todos os usuários verem todos os posts de todos os perfis e páginas que seguem, é muita informação e de alguma forma ela precisa ser organizada.

Como funciona o algoritmo do Instagram?

Esta fórmula atualmente leva em consideração 6 pontos: Interesse, Tempo, Relacionamento, Frequência, Seguidores e Uso.

6 fatores de classificação de publicações no Instagram: Interesse, Tempo, Relacionamento, Frequência, Seguidores, Uso.

Vamos entender melhor o que quer dizer cada um desses itens.

Interesse: O algoritmo vai analisar se o usuário se envolve mais com imagens ou vídeos e, ainda, com que tipo de imagens ele tem mais chance de se envolver. Isso tudo graças às ferramentas de reconhecimento de imagem desenvolvidas pelo Facebook e que também estão em uso no Instagram. Assim, se um usuário curte e comenta muitas fotos de praias, é maior a chance de ele receber posts com fotos de paisagens.

Tempo: A chance de o Instagram exibir um post publicado há menos de uma semana é maior do que a de exibir publicações mais antigas.

Relacionamento: Quando um usuário interage frequentemente com um perfil, aumenta a chance de ele ver mais publicações deste perfil. Isso inclui curtidas, comentários, mensagens privadas, marcar um ao outro em fotos, etc.

Frequência: O algoritmo do Instagram vai selecionar os melhores posts desde a última vez em que o usuário abriu o aplicativo, assim, usuários que abrem o aplicativo várias vezes ao dia correm menos risco de ver publicações repetidas.

Seguidores: Quanto mais perfis o usuário seguir, mais variado será o seu feed, porque o Instagram terá mais posts de alta qualidade para exibir.

Uso: O tempo de permanência no aplicativo também é um fator importante. Usuários que usam rapidamente o Instagram verão apenas os melhores posts, e aqueles que ficam mais tempo navegando pelo feed verão publicações mais variadas e, possivelmente, de menor qualidade, quando rolarem o feed durante vários minutos.

E os 7% de alcance?

Não, o alcance do Instagram não é de 7% ao máximo. Se você analisar os resultados dos seus posts do perfil comercial, vai notar que alguns deles têm alcances maiores, outros menores, que alguns podem ter menos que isso e outros podem ultrapassar os 100%.

Antes de eu te apresentar alguns dados, vamos só revisar um item bem importante para esta história que é o Relacionamento: não adianta o usuário comentar “Sim” no seu post hoje e não interagir mais com suas publicações. O relacionamento do usuário com outros perfis precisa ser recorrente, se não for, com o tempo ele deixará de ver suas publicações de qualquer maneira.

**Atualização**

Em 22 de janeiro de 2019 o Instagram se posicionou sobre a questão do alcance em uma série de tweets.

Em tradução livre:

“Notamos um crescimento dos posts sobre a limitação de alcance das publicações do Instagram para 7% dos seguidores e gostaríamos de esclarecer isso.

O que aparece primeiro no seu feed é determinado pelos posts e perfis com os quais você se envolve mais, bem como outros fatores contribuintes, como a data da publicação, a frequência que você acessa o Instagram, quantos perfis você segue, etc.

Nós não fizemos nenhuma mudança recente no ranking do feed, e nunca escondemos publicações de pessoas que você segue – se você continuar rolando o fee, você verá as publicações. Novamente, seu feed é personalizado para você e evolui com o passar do tempo, baseado em como você usa o Instagram”.

Vamos ver alguns exemplos?

Aqui estão os alcances das 9 melhores publicações de 3 perfis nos últimos 3 meses.

O cálculo da taxa de alcance é feito com a seguinte fórmula: Alcance do post x 100 / Número de seguidores.

Perfil 1 – 800 seguidores

Exemplo de Dados de Alcance do Instagram

Post 1: 68,37%

Post 2: 66,37%

Post 3: 65,25%

Post 7: 62,75%

Post 8: 62,25%

Post 9: 62,12%

Perfil 2 – 10,7k seguidores

Post 1: 56,99%

Post 2: 50,06%

Post 3: 48,74%

Post 7: 34,26%

Post 8: 33,86%

Post 9: 33,38%

Perfil 3 – 11,5k seguidores

Post 1: 68,79%

Post 2: 63,12%

Post 3: 50,53%

Post 7: 41,97%

Post 8: 39,48%

Post 9: 39,40%

E a sua taxa de alcance, como está? Para descobrir, basta seguir o mesmo cálculo e você vai saber quanto do seu público está alcançando.

O que fazer para melhorar meu resultado?

Algumas coisas podem ser feitas para melhorar o resultado das suas publicações no Instagram e o seu foco precisa estar em melhorar o conteúdo.

Conteúdo: Neste ponto você pode observar o que seus melhores posts têm, isso pode envolver: tipo de imagem ou vídeo; comprimento da legenda; tipo de texto da legenda; dia de publicação; horário de publicação.

Hashtags: Um outro ponto importante é testar hashtags para descobrir quais são as que mais trazem resultados. Isso pode ser visualizado abaixo de cada publicação, no item Ver Informações > Descoberta. No item Impressões desta área ele vai indicar se as pessoas localizaram seus posts por hashtags ou não. Um bom teste é usar uma hashtag única por semana para saber qual é a melhor.

Interação: Há alguns meses o Facebook começou a falar de interações significativas e, ao que tudo indica, para o Instagram isso envolve ter comentários em que as pessoas se marcam umas às outras e comentários com mais de 4 palavras que formem uma frase. Ou seja, volto a dizer: um simples “Sim” não vai significar muita coisa. 😉

Anúncios: Assim como o Facebook, a tendência é que os anúncios tenham um papel cada vez maior no Instagram. Nas últimas semanas, inclusive, já passou a ser possível usar publicações do perfil do Instagram em campanhas pagas criadas diretamente pelo Gerenciador de Anúncios do Facebook. Vale a pena aprender a criar campanhas no Instagram e começar a investir por lá, também.

Por fim, vale lembrar que, como tudo em marketing digital, não existe uma fórmula mágica. O segredo é entender o seu público e investir em entregar conteúdo que ele realmente quer ver. E só assim você poderá ter tranquilidade e não cair em qualquer modismo alarmante das redes sociais.


Gostou deste post?

Leia mais no nosso blog.

Conheça nossos cursos.

Acompanhe nossa página e nosso perfil.

Algoritmo do Instagram: O que você precisa saber em 2021?

O algoritmo do Instagram é um personagem comum quando se fala em criação de conteúdo na plataforma. Ele leva a culpa pelo baixo alcance das publicações e parece ser sempre um mistério. Mas há alguns dias o Adam Mosseri publicou um post no blog do Instagram explicando mais sobre seu funcionamento.

Então, antes que o boato dos 7% de alcance  e o do shadowban revivam das cinzas como uma fênix, vamos atualizar nossas informações sobre o algoritmo do Instagram.

** Post atualizado em julho de 2021. Publicado originalmente em junho de 2018**

Neste post você vai encontrar respostas para as seguintes perguntas:

Então, vamos lá! 🙂

 

O que é o algoritmo do Instagram?

O algoritmo é como se fosse uma fórmula que considera diversos fatores e, como resultado, responde perguntas como: Para quem este post será exibido?

Ele é uma parte importante de todas as plataformas de redes sociais, e a principal razão de existir é que não tem como todos os usuários verem todos os posts de todos os perfis e páginas que seguem, é muita informação e de alguma forma ela precisa ser organizada.

No caso do Instagram, Mosseri explicou que não é apenas um algoritmo, mas “vários algoritmos, classificadores e processos, cada um com um propósito”. E ele segue sua explicação contando que, em 2016,

as pessoas não viam 70% das publicações no Feed e quase metade das publicações de amigos mais próximos. Por isso, desenvolvemos e implementamos um Feed que classifica as publicações com base no conteúdo que você considera mais relevante“.

E uma coisa muy importante que você precisa saber é que  dentre os diferentes algoritmos estão os que classificam nosso comportamento não só em relação ao feed inicial, mas também em relação aos stories, aos reels e à guia de explorar.

Como funciona o algoritmo do Instagram?

Antes dessa atualização de informações de 2021 o que sabíamos é que o Instagram levava em consideração 6 pontos para classificar quais publicações os usuários veriam no topo do seu feed: Interesse, Tempo, Relacionamento, Frequência, Seguidores e Uso.

Em 2021 o cenário é um pouco mais elaborado, quer ver?

Como o algoritmo do Instagram classifica posts no Feed e Stories?

De acordo com Mosseri, o feed é um espaço em que as pessoas esperam encontrar conteúdo de amigos, familiares e pessoas próximas. Assim, o primeiro passo do algoritmo é definir a ordem em que as publicações aparecem para cada usuário, decidindo qual será a publicação que aparece primeiro.

Essa decisão tem por base o que a equipe do Facebook chama de sinais. Os sinais são as informações da publicação, informações sobre quem publicou e informações sobre suas preferências. Falando assim parece super simples, mas a verdade é que milhares de sinais são analisados nessa fase.

Os sinais mais importantes no Feed e no Stories são (em ordem aproximada de importância) as informações sobre a publicação; informações sobre a pessoa que publicou; sua atividade; e seu histórico de interação com alguém. Ou seja, o algoritmo avalia a probabilidade de você ver uma publicação por alguns segundos, fazer um comentário nela, curti-la, salvá-la e tocar na foto do perfil do autor dela.

 

Infográfico com as mesmas informações do parágrafo anterior sobre sinais de classificação do algoritmo do instagram

 

Como o algoritmo do Instagram classifica posts no Explorar?

O Explorar tem uma abordagem um pouco diferente por parte do algoritmo. Como esta seção é dedicada aos conteúdos que podem ser interessantes para você, mas que você ainda não segue, entra em consideração a popularidade das publicações.

As publicações que aparecerão por primeiro no Explorar são aquelas que têm maior chance de receberem uma interação sua. A base para essa decisão está nos sinais como as publicações que curtiu, salvou ou que receberam comentários seus. Assim, quando a plataforma encontra um conjunto de fotos e vídeos de que você pode gostar, ela organiza cada item pensando em qual poderá ser mais relevante para você.

As ações mais importantes para uma publicação aparecer no Explorar de alguém são curtidas, salvamentos e compartilhamentos. E os sinais mais importantes (em ordem aproximada de importância) são as informações sobre a publicação; seu histórico de interação com a pessoa que fez a publicação; sua atividade; e informações sobre a pessoa que publicou.

Infográfico com as informações de sinais do Explorar descritas no parágrafo anterior.

 

Como o algoritmo do Instagram classifica posts no Reels?

Mais um posicionamento, mais uma mudança de lógica. No Reels o objetivo é mostrar para você conteúdos que possam ser divertidos. E, assim como no Explorar, o Reels vai ser formado majoritariamente de conteúdos de criadores que você ainda não segue.

O objetivo do algoritmo no Reels é buscar publicações que provavelmente o usuário vai assistir até o fim, curtir, dizer que foi engraçado ou interessante e acessar a página de áudio (um indicador de que você pode ter ficado com vontade de criar o próprio vídeo do Reels).

Os sinais mais importantes são (em ordem aproximada de importância) a sua atividade; seu histórico de interação com a pessoa que fez a publicação; informações sobre o vídeo do Reels; e informações sobre a pessoa que publicou.

 

Infográfico com as informações de sinais do Reels descritas no parágrafo anterior.

 

Mitos do algoritmo: Os 7% de alcance

Você pode ter recebido um pedido de um cliente para publicar aquele post de Instagram que diz que o alcance está limitado a 7% e que se as pessoas comentarem “Sim” o índice de alcance da conta vai aumentar. Esse tipo de ação volta e meia dá as caras no mundo das mídias sociais. Inclusive, já faz alguns anos que escrevo sobre este exato mesmo assunto, como neste post aqui.

E não, o alcance do Instagram não é de 7% ao máximo. Se você analisar os resultados dos seus posts do perfil comercial, vai notar que alguns deles têm alcances maiores, outros menores, que alguns podem ter menos que isso e outros podem ultrapassar os 100%.

Antes de eu te apresentar alguns dados, vamos só revisar um item bem importante para esta história que é o Relacionamento: não adianta o usuário comentar “Sim” no seu post hoje e não interagir mais com suas publicações. O relacionamento do usuário com outros perfis precisa ser recorrente, se não for, com o tempo ele deixará de ver suas publicações de qualquer maneira.

Em 22 de janeiro de 2019 o Instagram se posicionou sobre a questão do alcance em uma série de tweets.

Em tradução livre:

“Notamos um crescimento dos posts sobre a limitação de alcance das publicações do Instagram para 7% dos seguidores e gostaríamos de esclarecer isso.

O que aparece primeiro no seu feed é determinado pelos posts e perfis com os quais você se envolve mais, bem como outros fatores contribuintes, como a data da publicação, a frequência que você acessa o Instagram, quantos perfis você segue, etc.

Nós não fizemos nenhuma mudança recente no ranking do feed, e nunca escondemos publicações de pessoas que você segue – se você continuar rolando o fee, você verá as publicações. Novamente, seu feed é personalizado para você e evolui com o passar do tempo, baseado em como você usa o Instagram”.

Vamos ver alguns exemplos?

Aqui estão os alcances das 9 melhores publicações de 3 perfis nos últimos 3 meses.

O cálculo da taxa de alcance é feito com a seguinte fórmula: Alcance do post x 100 / Número de seguidores.

Perfil 1 – 800 seguidores

Exemplo de Dados de Alcance do Instagram

Post 1: 68,37%

P2: 66,37%

P3: 65,25%

P7: 62,75%

P8: 62,25%

P9: 62,12%

 

Perfil 2 – 10,7k seguidores

Post 1: 56,99%

P2: 50,06%

P3: 48,74%

P4: 34,26%

P5: 33,86%

P6: 33,38%

 

Perfil 3 – 11,5k seguidores

Post 1: 68,79%

P2: 63,12%

P3: 50,53%

P4: 41,97%

P5: 39,48%

P6: 39,40%

 

E a sua taxa de alcance, como está? Para descobrir, basta seguir o mesmo cálculo e você vai saber quanto do seu público está alcançando.

 

Mitos do algoritmo: Shadowban

A grande novidade do anúncio publicado por Adam Mosseri foi que, pela primeira vez, temos uma posição do Instagram a respeito do polêmico e temido shadowban.

Você não sabe o que é isso? Te explico.

Algumas pessoas, diante de resultados insatisfatórios das suas publicações, culpam o algoritmo por não entregar seus conteúdos. E mais: essas pessoas também acusam o algoritmo de banir suas publicações de algumas hashtags. 🤦‍♀️

De acordo com Mosseri,

Reconhecemos que nem sempre fizemos o suficiente para explicar o motivo da remoção e da recomendação ou não de determinados conteúdos, além de como o Instagram funciona de maneira geral. Sabemos que isso leva as pessoas a tirarem as próprias conclusões sobre a experiência que tiveram, e elas podem se sentir confusas ou injustiçadas.

[…]  Não podemos prometer que todas as publicações sempre alcançarão o mesmo número de pessoas. Na verdade, a maior parte dos seus seguidores não verá o que você compartilha, pois a maioria deles olha menos da metade do que aparece no Feed. Porém, podemos ser mais transparentes em relação ao motivo da remoção de determinado conteúdo, reduzir a incidência de erros e corrigi-los o mais rápido possível, além de explicar melhor como funcionam os nossos sistemas.

Ou seja, depende de você criar conteúdos que sejam relevantes para os seguidores, assim como depende de você criar conteúdos que não tenham razões para serem banidos e escolher hashtags adequadas para suas publicações.

O que me leva à última parte deste post. Afinal, o que você pode fazer para melhorar seus resultados orgânicos no Instagram?

 

O que fazer para melhorar seus resultados no Instagram?

Algumas coisas podem ser feitas para melhorar o resultado das suas publicações no Instagram e o seu foco precisa estar em melhorar o conteúdo.

Conteúdo: Neste ponto você pode observar o que seus melhores posts têm, isso pode envolver: tipo de imagem ou vídeo; comprimento da legenda; tipo de texto da legenda; dia de publicação; horário de publicação.

Hashtags: Um outro ponto importante é testar hashtags para descobrir quais são as que mais trazem resultados. Isso pode ser visualizado abaixo de cada publicação, no item Ver Informações > Descoberta. No item Impressões desta área ele vai indicar se as pessoas localizaram seus posts por hashtags ou não. Um bom teste é usar uma hashtag única por semana para saber qual é a melhor.

Interação: Há alguns meses o Facebook começou a falar de interações significativas e, ao que tudo indica, para o Instagram isso envolve ter comentários em que as pessoas se marcam umas às outras e comentários com mais de 4 palavras que formem uma frase. Ou seja, volto a dizer: um simples “Sim” não vai significar muita coisa. 😉

Anúncios: Assim como o Facebook, a tendência é que os anúncios tenham um papel cada vez maior no Instagram. Nas últimas semanas, inclusive, já passou a ser possível usar publicações do perfil do Instagram em campanhas pagas criadas diretamente pelo Gerenciador de Anúncios do Facebook. Vale a pena aprender a criar campanhas no Instagram e começar a investir por lá, também.

Por fim, vale lembrar que, como tudo em marketing digital, não existe uma fórmula mágica. O segredo é entender o seu público e investir em entregar conteúdo que ele realmente quer ver. E só assim você poderá ter tranquilidade e não cair em qualquer modismo alarmante das redes sociais.


Facebook, Instagram, Twitter, Linkedin ou todas: Como escolher a melhor rede social para sua empresa?

Vamos descobrir as principais semelhanças e diferenças entre as redes sociais para escolher qual delas usar?

O Facebook e o Instagram dominam a cena quando o assunto é rede social. Ambas as redes são do Facebook, o que facilita em muitos sentidos a vida de quem cria conteúdo, mas elas são muito diferentes em uso e finalidade. Além delas, temos ainda outras redes sociais (são centenas, na verdade, mas escolhemos apenas algumas delas) e todas merecem atenção na hora de selecionar onde publicar.

Vamos descobrir as principais semelhanças e diferenças que ajudam a escolher qual delas usar?

Finalidade

Qual é o objetivo da sua marca nas redes sociais?

Algumas empresas oferecem produtos e serviços mais técnicos, como escritórios de advocacia, de engenharia ou de tecnologia da informação. Outras oferecem produtos e serviços imprescindíveis para o dia a dia e que nos remetem a momentos felizes, como bolos, roupas, viagens.

No primeiro caso, estamos falando de uma orientação mais voltada para disseminação de informações, discussão de melhores práticas, compartilhamento de notícias, bem analítica. Quando se fala de redes com um comportamento mais analítico, se fala de Facebook, Twitter e Linkedin.

No segundo caso, temos uma orientação mais criativa, pessoal, com foco nas imagens, bem visual. E quando se fala de redes mais visuais, se fala de Twitter e Pinterest, por exemplo.

Uso

É preciso entender o que o usuário busca em cada uma das redes para entender que tipo de conteúdo deve ser entregue em cada uma delas.

Facebook: Interação, novidades, fazer parte da comunidade.
Instagram: Novidades, inspiração, desenvolver criatividade.
Linkedin: Interações profissionais, recolocação no mercado.
Twitter: Novidades em tempo real, interação, fazer parte da comunidade.
Pinterest: Inspiração, desenvolver criatividade.

A pergunta a se fazer neste momento é: qual desses itens sua marca quer desenvolver?

Olhando a imagem abaixo, gerada a partir de dados do SocialBakers fica claro a diferença das duas principais redes: o Facebook é a rede da informação e comunidades, enquanto o Instagram é a terra das celebridades e marcas.

Facebook versus Instagram

Este slide faz parte desta apresentação.

Público

Qual é o momento de vida da sua empresa? É de expansão de marca, vendas ou fidelização? para compreender melhor em qual rede o público estará mais aberto à receber sua mensagem.

De acordo com dados do Facebook, a rede tem mais de 102 milhões de usuários só no Brasil. O Instagram tem mais de 35 milhões de usuários no país. E o Linkedin passa dos 25 milhões. O Twitter e o Pinterest não divulgam quantos usuários têm por aqui, apenas os mais de 319 milhões de usuários globais para o primeiro e mais de 100 milhões para o segundo.

Assim, vendo os dados abertos, fica mais simples compreender que, se a marca está em momento de expansão, o foco deveria estar nas redes com maior possibilidade de alcance: Facebook e Instagram. Mas calma que tem mais alguns detalhes.

O público do Facebook é bem alinhado com a demografia da nossa população, basta perguntar para seu sobrinho de 13 anos e para sua tia de 65 se eles estão na rede.

Já o Instagram e o Twitter têm uma tendência mais jovem e ligada à tecnologia, é um público que faz parte de todos os acontecimentos e usa sua criatividade para pertencer à comunidade.

O Linkedin, com seu perfil profissional, conta com um público adulto (25 – 44) na maioria.

E o Pinterest traz uma demografia variada mas muito conectada a tendências e viciada em imagens marcantes.

 

 

Conteúdo

Que conteúdo sua marca pode criar?

Não há sentido em querer ativar uma segunda ou terceira rede social se a empresa não está em um momento que propicie investimentos. É importante pensar, também, nisso: a empresa tem como investir em uma boa criação de conteúdo para as redes sociais? Muitas vezes pode ser melhor apostar em apenas uma rede, para começar, e depois diversificar – é o caso de pequenas empresas que adotam o Instagram como primeira rede e só depois movem para outras.

Além do investimento, é preciso pensar no DNA da marca. Não faz sentido fugir da sua proposta de valor e objetivo comercial só para poder criar posts criativos para o Instagram, por exemplo (e o público vai sentir que é conteúdo forçado e não vai interagir).

O Facebook, com a possibilidade de publicar links, é a rede social para quem tem muitos detalhes para contar. A empresa pode compartilhar links para seu próprio blog, pode ativar uma rede de influenciadores da área que também compartilharão os conteúdos, é possível coletar leads, publicar vídeos e imagens chamativas.

O Instagram e o Pinterest são as redes focadas nas imagens. Se a imagem não for chamativa, não vai fazer o usuário parar para ver. O Pinterest possibilita o compartilhamento de links, mas o Instagram não. Por outro lado, o Instagram permite que a marca conte sua história de forma humanizada, sem forçar a amizade e tentar vender a todo o custo. O caminho das redes visuais é encantar primeiro e converter depois.

O Twitter é uma ferramenta importante para a geração de tráfego, além de ser fundamental para um SAC 2.0 bem estruturado. As pessoas usam o Twitter para contar o que amam, mas principalmente o que odeiam.

E o Linkedin tem uma ferramenta muito legal para publicação de artigos, além de ter foco no compartilhamento de links. É a rede social que todo profissional de RH deveria saber usar para fazer conexões com profissionais, ofertar vagas e buscar o melhor time para a empresa.

Por conta de todas essas peculiaridades, fica uma dica de ouro: Não replique conteúdo.

Cada rede é tão diferente da outra que o conteúdo precisa ser igualmente diferente e exclusivo para chamar a atenção do público da forma como ele espera ser impactado naquele espaço. Não faz sentido copiar o post do Facebook e publicar no Instagram. Não faz sentido copiar do Facebook e colar no Twitter.

Agora, sabendo de todas essas características, me diz: qual rede social mais combina com a sua empresa?


Você já seguiu nosso canal no YouTube? Petit Escola no Youtube

E nossa página no Facebook? Petit Escola no Facebook

E nosso perfil no Instagram? Petit Escola no Instagram

Já viu nossa lista de cursos disponíveis? Nossos cursos

O Instagram tem 45 milhões de contas ativas no Brasil. Como você vai falar com estas pessoas?

Recentemente o Facebook divulgou que o Instagram chegou à marca de 700 milhões de usuários ativos no mundo e 45 milhões de usuários ativos no Brasil. De acordo com a publicação, 60% dos Instagrammers dizem que já descobriram produtos e serviços no Instagram e 75% afirmam já ter tomado uma atitude depois de serem inspirados por um post no Instagram, segundo a pesquisa com usuários da plataforma em novembro de 2015.

Por outro lado, cresce também o número de anunciantes – já passa dos 200 mil – e aumenta o desafio de quem quer usar a rede como apoio para divulgação de produtos e serviços, afinal como destacar seus posts em meio às 95 milhões de fotos publicadas diariamente?

O segredo está em se conectar ao público-alvo da sua marca, entender o que as pessoas esperam da sua marca e o que faz elas interagirem com suas publicações. O contínuo do sucesso tem dois extremos: fazer rir e emocionar, e os melhores posts são os que estão nestes extremos.

Além disso, é fundamental selecionar a segmentação correta para ativar campanhas com o melhor resultado na rede. As opções são variadas e avançadas, possibilitando chegar às pessoas certas.

Como você se comunica com seu público-alvo?


Já viu nossa lista de cursos disponíveis? Conheça aqui.

WhatsApp, do grupo da família à venda de produtos

O ambiente digital é o lugar preferido de quem tem alguma coisa para dizer. Passamos alguns anos fazendo isso com o Orkut, blogs, Facebook, Twitter, sites de notícias e, mais recentemente, estamos apaixonadamente usando o WhatsApp para passar o dia conversando com família e amigos.

No SXSW deste ano, uma das palestras mais legais que assisti foi a da Fernanda Saboia sobre WhatsApp como ferramenta de CRM, me tirou da minha zona de conforto e me abriu a mente para como WhatsApp pode ser uma coisa séria.

Sim, porque eu não sou a maior defensora do WhatsApp e, antes de assistir essa palestra, inclusive, eu diria para quem quisesse ouvir que não entendia tanto amor pela ferramenta, que a considerava invasiva e a sensação de tempo real me deixa um tanto desconfortável. E, mais importante: acho que não é lugar de falar de trabalho (sim, sou daquelas que preferem ter registro de tudo por e-mail).

Uma das minhas preocupações de segurança parece que foi solucionada nos últimos dias, com o uso da criptografia de ponta-a-ponta, e já começo a concordar com a Fernanda: ele pode ser uma ferramenta importante para pequenos e médios negócios.

Gratuito (tá, US$ 0,99 ao ano, depois do primeiro ano de uso), simples e usado por praticamente todo mundo: poucas coisas são melhores quando se pensa em estar perto dos consumidores, certo?

A grande pergunta, então, é como usá-lo sem enlouquecer, sem ter problemas e de forma a consolidar sua marca. Eis algumas das minhas anotações da palestra, vamos ver se ajuda a clarear as ideias de quem quer ter o aplicativo como aliado.

Devo contratar uma agência para cuidar do meu Whats?

Sim e não. Por um lado, é uma ótima ideia ter apoio profissional para criação de peças, para ajudar a estruturar ações de divulgação e alinhar uma linha de comunicação.

Por outro lado, como a ferramenta é o mais próximo que se pode chegar de tempo real, não faz sentido o telefone estar lá na agência e as mensagens terem de ser encaminhadas para a empresa para serem respondidas. Quem tem que responder é a própria empresa.

Qualquer empresa pode usar?

Basicamente, sim. A Chevrolet usa, o salão de beleza do seu bairro usa, concessionárias usam para agendamento de serviços e a secretária da minha nutricionista usa para confirmar consultas. Basta ter um objetivo em mente e divulgar este número na sua comunicação em outras redes.

Mas, então, quer dizer que eu posso pegar minha lista de contatos e enviar mensagem para todos?

Por favor, não faça isso. Primeiro porque é bem chato receber comunicações que você não solicitou, e depois porque você pode ser banido do aplicativo, e aí pode pegar mal com seus consumidores ficar trocando de número. Até existe uma forma de enviar mensagens individuais para várias pessoas, mas ela só funciona se todos os contatos tiverem o seu número registrado.

Como usar o WhatsApp de um jeito legal e sem invadir a privacidade dos meus consumidores?

Comece perguntando para as pessoas se elas querem ser contatadas por lá. Na palestra a Fernanda deu o exemplo de uma academia que inseriu um campo na ficha de matrícula perguntando se o aluno quer participar do grupo deles. Vale lembrar que o WhatsApp é uma empresa do Facebook, o mesmo Facebook que apenas permite que empresas iniciem conversas via mensagem privada com quem comentar em um post da página, ou seja, eles são contra spam (e você não quer seu número bloqueado, né?).

Depois de ter certeza de que as pessoas querem te ouvir, convide-as a adicionarem o seu número na lista de contatos e planeje como você vai conversar com elas. Lembre que você não está falando com amigos, talvez não seja um bom caminho desejar bom dia todos os dias, por exemplo, mas pode ser bem legal ter um boletim semanal com as novidades da sua loja, ou apenas usar o aplicativo quando tiver algo muito importante a dizer. Não force a barra, isso pode afastar quem mais importa para você nesta empreitada.

Já usou o WhatsApp na sua empresa ou com seus clientes? Compartilhe sua experiência nos comentários, quero saber como os colegas e empresários estão se virando com o zapzap! 🙂

Publicado originalmente aqui.


Já viu nossa lista de cursos disponíveis? Conheça aqui.